sábado, 5 de junho de 2010


Ao entrar no universo infantil, o adulto fascina a criança. Elas adoram ouvir histórias. Ficam na expectativa de saber se a princesa de cabelos dourados vai fugir da torre. Torcem pelos irmãos que enfrentam a bruxa malvada.
Envolvem-se e encantam-se. Os pais deveriam ler sempre para os filhos.É um momento especial.A criança depara com os adultos falando com voz diferente, um brilho alterado no olhar, movimentos ou expressões faciais incomuns. A mudança no comportamento dos pais fascina os pequenos.
O resultado desse momento tão particular não poderia ser diferente: a hora do conto se eterniza na memória.
os pais devem valorizar essa rotina, pois contar histórias é uma forma de aprendizado.

-Entonação -Nada é mais entediante para uma criança do que uma leitura monótona. A voz dramatiza a história.Mas cuidado para não exagerar.

-Ler ou contar -Tanto faz.Improvisar exige mais criatividade.Mas a leitura é também uma ótima ferramenta. Cria no filho a idéia de que as histórias moram nos livros.

-Cenário -Não é preciso muita elaboração para criar cenas. Um simples lápis que se transforma em vara de condão ou um lenço que vira uma capa mágica são capazes de encantar a criança.

-Estabeleça um momento do dia para a história, como antes de dormir. Mas não há regras,pode também contar as histórias durante as viagens de carro e também aproveita as refeições para prender a atenção das crianças.

-Não obrigue a criança a ouvir histórias quando ela não quer.

-Tente não mudar o enredo das histórias. Crianças pequenas pedem que se repita várias vezes a mesma história. Esperam determinadas partes só para confirmar que as ouviram antes. É assim que também vão compreendendo melhor o conto.

Dicas de livros para cada idade
Entre um ano e meio e três anos: Nas crianças menores,entre os brinquedos livros de papelão, plástico ou pano, contendo gravuras que permitirão a criança explorar o ambiente pelo tato e nomear os objetos.

Até os 3 anos-O enredo deve ser curto, contendo humor e mistério, com repetição dos elementos para a manutenção de sua atenção.As crianças assimila melhor enredos com crianças, bichinhos, brinquedos ou animais com características humanas, ou seja, que falam e têm sentimentos.

Dos 3 aos 6 anos-as histórias devem abusar da fantasia com reviravoltas no enredo e também de crianças ou animais como personagens. Os contos de fada são imbatíveis.

Aos 7 anos, leia aventuras em ambientes conhecidos, como a escola, o bairro, a família. As fábulas continuam em alta.Revistas em quadrinhos.

Aos 8 anos- as fantasias mais elaboradas são ideais.

A partir dos 9 anos- histórias de explorações, viagens, as invenções, os enredos humorísticos prendem a atenção, assim como os contos de mitos e lendas.
Postado por JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL in johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/

FRASES SOBRE EDUCAÇÃO


"A educação é aquilo que sobrevive depois que tudo o que aprendemos foi esquecido." (Burruhs Frederic Skinner)

"Educar a inteligência é dilatar o horizonte dos seus desejos e das suas necessidades." (James Russell Lowell)

"A boa educação é moeda de ouro, em toda parte tem valor."
(Padre Antônio Vieira)

"A única coisa que interfere com meu aprendizado é a minha educação."
(Albert Eisntein)

"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra". (Anísio Teixeira)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

PROJETO DE POESIA










Escola é
... o lugar que se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros
Programas, horários, conceitos...
Escola é sobretudo, gente
Gente que trabalha, que estuda
Que alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,
O coordenador é gente,
O professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”
Nada de conviver com as pessoas e depois,
Descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede, Indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade, É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil! Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.

Paulo Freire.






Escola Municipal São Pedro
CNPJ 01-935-732/ 0001-36, INEP: 29064031
Endereço: Rua Xique-Xique, nº 150
Fone: (74) 3641-3637
E-mail: sp.pertodoceu@yahoo.com.br
Professores: Maria Gouveia, Gildete, Graciene, Roseli, Marinez, Djanira, Josy e Chicao.
Direção: Aroldo e Marilucia
Coordenação Pedagogica: Giselda Monteiro
Tema: Poesia
Titulo: Aprendo com poesias.




Introdução:

Poesia o que é afinal?
Segundo a inciclopedia livre wikipédia “A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos. “Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice.”[1] O sentido da mensagem poética também pode ser importante (principalmente se o poema for em louvor de algo ou alguém, ou o contrário: também existe poesia satírica), ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspetos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta.
Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal).
A poesia, no seu sentido mais restrito, parte da linguagem verbal e, através de uma atitude criativa, transfigura-a da sua forma mais corrente e usual (a prosa), ao usar determinados recursos formais. Em termos gerais, a poesia é predominantemente oral - mesmo quando aparece escrita, a oralidade aparece sempre como referência quase obrigatória, aproximando muitas vezes esta arte da música.”
Já o poema segundo a mesma enciclopédia é uma obra literária apresentada geralmente em verso e estrofes(ainda que possa existir prosa poética, assim designada pelo uso de temas específicos e de figuras de estilo próprias da poesia). Efectivamente, existe uma diferença entre poesia e poema. Este último, segundo vários autores, é uma obra em verso com características poéticas. Ou seja, enquanto o poema é um objecto literário com existência material concreta, a poesia tem um caráter imaterial e transcendente.
Fortemente relacionado com a música, a poesia tem as suas raízes históricas nas letras de acompanhamento de peças musicais. Até a Idade Média, a poesia era cantada. Só depois o texto foi separado do acompanhamento musical. Tal como na música, o ritmo tem uma importância fulcral.
O fato é que poesia, apesar de ser complexo no seu contexto mais amplo, é um gênero que desperta gosto pela leitura e pela produção, encantamento e magia.
È pensando nesse encantamento, nesse entusiasmo em ler e escrever poesia, que a Escola Municipal São Pedro, está procurando através desse projeto proporcionar atividades que dêem espaço para que as crianças possam ler, criar, compreender, aprender e brincar com a magia que existe nas poesias.

Justificativa:

Este Projeto surgiu da necessidade de se trabalhar com poesias para que os alunos matriculados no 1º ciclo do ensino fundamental I possam participar mais ativamente do Concurso Literário que é oferecido pela SEC a todos os alunos regularmente matriculados na Rede Publica Municipal de Ensino.
Além de Proporcionar para as crianças momentos de aprendizagem e construção de saberes; pois a poesia, possui, em muitos casos rimas e muito encantamento, o que facilita a alfabetização e desperta o gosto pela leitura e envolvimento com as atividade propostas.
Objetivo geral:
O objetivo de se trabalhar a poesia em sala é o de estimular a oralidade, a criatividade e a reflexão a respeito de fatos da vida de cada aluno. E através desse contato estimular a escrita de poesias, recitais e atividades pedagógicas que proporcionem conhecimento e descobertas a cerca do gênero.

Objetivos específicos:

• Ler poesias
• Recitar poesias;
• Propiciar vivências que favoreçam a utilização das poesias como elementos sedutores à formação do leitor;
• Usar linguagem poética no cotidiano da escola; ( em leituras, apresentações, recitais);
• Perceber a especificidade da linguagem poética em contraposição a de outros tipos de textos;
• Realizar um recital de poesias com os alunos dos grupos 06, 07 e 08;
• Escrever poesias;
• Organizar um livro de poesia com as poesias escrita por cada turma;
• Incentivar a prática de leitura;
• Possibilitar as crianças envolvidas no Projeto, assim como os demais alunos da escola uma leitura crítica das poesias, compreendendo o seu contexto, dando a oportunidade de refletir e aprimorar esse gênero textual;
• Estimular a criação de atividades e recursos que viabilizem a utilização da literatura infantil (poesias) no contexto escolar.
• Realizar pesquisas acerca do conteúdo (poesias);
• Estudar a biografia de alguns autores
• Conhecer alguns escritores de poesias de nossa região;
• Estimular o ato de escutar;
• Avaliar o envolvimento e compreensão dos alunos acerca do gênero;
• Ter acesso a esse tipo de texto;



ETAPAS A SEREM DESENVOLVIDAS:

• Levantamento de dados sobre a necessidade quanto ao aceso a leitura de poesias;
• Discussão com a equipe escolar sobre a elaboração do projeto, mediante as necessidades encontradas;
• Apresentação do Projeto para os alunos;
• Desenvolvimento das atividades pensadas para execução dentro do projeto, que proporcionem momentos de leitura de poesias;
• Avaliação sobre os aspectos que o Projeto contribuí para a aprendizagem dos alunos (por grupo);
• Socialização dos rendimentos (e não rendimentos) no decorrer do desenvolvimento do Projeto;
• Apresentações teatrais, recitais e dramatizações de poesias;

• Avaliação constante das atividades realizadas dentro do Projeto e seus reflexos na/para a aprendizagem do educando, tendo a avaliação como ponto de partida para um recomeço do que não foi satisfatório;









ATIVIDADES PROPOSTAS:

• Selecionar materiais disponíveis na Escola e Secretaria de Educação para elaboração e uso do/no Projeto;
• Criar um banco de texto com poesias;
• Proporcionar momentos de leituras compartilhadas, individuais ou coletivas no início da aula com poesias;
• Elaborar atividade que envolva esta tipologia;
• Leituras feitas pelo professor e pelos alunos com esse gênero textual;
• Rodas de leituras para a socialização dessa tipologia;
• Escrita coletiva de poesias com o tema sugerido para o concurso literário;
• Pesquisas e discussões acerca de determinados autores estudados ou de suas preferências;
• Acompanhamento do Projeto através de fichas de avaliação, relatos e auto-avaliação;
• Escrever e revisar textos (poesias) para possíveis publicações de livrinhos produzidos pelos alunos;
• Escolher o melhor texto produzido de cada sala para participar do Concurso Literário;
• Convidar poetas da região para realizar um recital de poesias;
• Realizar uma recital de poesias com apresentações feitas pelos alunos de cada turma;



MATERIAIS UTILIZADOS:

Livros, jornais, revistas, panfletos, cartazes, gibis, Recursos áudio visuais, material individual do aluno, recursos paradidáticos, banco de poesias...






METODOLOGIA:

Este projeto nasceu da necessidade de inserir poesias para os alunos do ensino fundamental I, com a finalidade de produzir textos poético para participar da seleção do Concurso literário.
Sua metodologia baseia-se no estudo preliminar desse dessa tipologia, na discussão do gênero com cada grupo de aluno, na leitura, escrita e apresentação do resultado obtido com o projeto de poesias, além de pretender despertar o interesse pela literatura e escrita de poesia; bem como subsidiar os professores e todo o grupo escolar sobre a importância da poesia no desenvolvimento cultural e intelectual da criança.




AVALIAÇÃO:

A avaliação será realizada no decorrer do projeto através de fichas de observação da participação e envolvimento do grupo e de cada aluno nas atividades realizadas, e também através de avaliações escritas das atividades propostas envolvendo essa tipologia textual.
Instrumentos de avaliação:
Observação com fichas:
Fichas de Auto- avaliação:
Provas individuais:


EMBASAMENTO TEÓRICO:

É de conhecimento de todos a importância da leitura como mecanismo para o desenvolvimento da cultura de um povo, pois é através dela que se adquire conhecimento e se desenvolve o senso crítico. Acredita-se que o estudo e o desenvolvimento de poesias próprias, que retratam a realidade local, podem servir de estímulo para a leitura e escrita, principalmente para as crianças que se encontram em idade propicia a desenvolver estratégias próprias para adquirir o conhecimento de maneira e lúdica e significativa, adquirindo assim o habito da leitura.
O cotidiano das crianças que freqüentam a escola Municipal São Pedro, ainda é desprovido de leitura, sobre tudo a leitura de poesia; ainda existe um grande de números de pais e alunos que não demonstram interesse pela leitura.
As escolas hoje vivem o enorme desafio de proporcionar ao conjunto das crianças brasileiras o domínio da linguagem culta – que é uma das tarefas precípuas da escola –, sendo que boa parte das crianças não procede de grupos sociais que a praticam ou mesmo a valorizam.
Elas podem conviver com a palavra escrita em seu cotidiano, o que é próprio da vida urbana, mas poucas são as que convivem com a palavra impressa, especialmente em livros.

O ATO DE LER

“ O conceito de leitura tem sido muito discutido, uma vez que se tornou tema de interesse de pesquisadores em muitas áreas, como a Lingüística, a Psicologia do Desenvolvimento e a História.6 No tocante a este trabalho, entendemos que ler é construir significados, ou seja, a leitura é um processo mediante o qual se compreende a linguagem escrita, sendo o leitor um sujeito ativo que interage com o texto. Portanto, quando pensamos na leitura com finalidade pedagógica, só podemos dizer que ela foi eficiente se resultar em aprendizagem significativa. Isto ocorre porque, ao ler, acionamos os conhecimentos prévios8 de que dispomos, sejam sobre o mesmo assunto ou de algo que nos parece relacionado, de modo que possamos atribuir significados às palavras, às frases e aos parágrafos que lemos. “Ancoramos” as novas informações ao repertório de conhecimentos de que já dispomos, ampliando-o e/ou transformando o qualitativamente. À medida que avançamos pelos parágrafos, vamos realizando uma grande quantidade de operações mentais, de modo que possamos continuar a leitura. Caso as barreiras pareçam por demais difíceis, recorremos a um outro texto, que nos sirva de “facilitador”, ou a uma outra alternativa que nos pareça melhor (o que inclui até mesmo o abandono da leitura).
Faremos uso, assim, de um conjunto de estratégias de leitura, de modo a atingir nossos objetivos. “
http://www.scielo.br/pdf/his/v23n1-2/a05v2312.pdf

Este projeto visa buscar melhores estratégias para um trabalho em sala de aula, oportunizando aos alunos melhor aproveitamento dos conteúdos e leituras oferecidas pelo professor para uma aprendizagem mais significativa.
A poesias nos fala de magia e de sonhos, a poesia consegue tornar visível algo abstrato como os sentimentos, em realidades quase palpáveis.
Uma das formas mais representativas da poesia é o lirismo que não é mais do que a expressão do "eu".
Aí, o poeta fala do que sente; revela-nos o seu estado de espírito, de um modo que é estranho ao homem em geral, que muitas vezes é tomado pelos mesmos sentimentos e sensações, mas que não é capaz de os revelar da mesma forma. Aliás, como o são os sentimentos, a poesia não é regida por um modelo generalizado: cada poeta tem a sua forma, o seu estilo, o seu método de escrever...
O poeta poderá também apresentar como tema aquilo que o rodeia. Interioriza o que lhe é externo e trata-o de uma forma sentida, expondo o resultado, de um modo geral, completamente transformado, à sua maneira: revela um mundo criado por si a partir de um mundo que lhe passa ao lado.
É uma arte; é um dom que só alguns possuem. É conseguir fazer chorar a partir de um motivo para rir. É tão somente viver poesia.
Esperamos com as atividades propostas neste projeto conseguir extrair dessas crianças, o despertar pela leitura e produção de poesias, além de proporcionar momento de aprendizagem e entretenimento através do brincar com as poesias.

REFERÊNCIAS:

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. Ed. Cortez

http://revistaescola.abril.com.br/edicoes-impressas/224.shtml

http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0150/aberto/mt_245435.shtml

http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0149/aberto/mt_245711.shtml

http://migo1.tripod.com/oque_e.html

SOLE, Isabel. Estratégias de leituras. 6ª Ed. Porto Alegre. Artmed 1998.

Projeto de Leitura e escrita: Na trilha do Conhecimento Descobrindo Novos Mundos através da leitura.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Mesmo que chova

Mesmo que chova



É evidente que as escolas devem ser dirigidas por professores, pois as escolas são centros educativos e os professores é que entendem de educação. Mas é igualmente certo que, sendo possível, as escolas devem ser geridas por gestores profissionais, visto que, apesar de serem centros educativos, a tarefa que está em causa é uma tarefa de gestão. E os professores pouco entendem de gestão.

Dirigir e gerir são tarefas muito diferentes. Dirigir é orientar, é ser chefe: encaminhar outras pessoas por um caminho que é bom para elas; encontrar os declives que conduzem ao bem comum e ao bem de cada um; ter maior preocupação com as pessoas do que com as coisas. Gerir é fazer contas e tratar da manutenção dos meios materiais. E é uma tarefa menor, embora necessária, numa escola.

É um erro colocar educadores a fazer contas, e é outro erro confiar a gestores a orientação de pessoas.

Se uma eventual má experiência de ter professores a gerir as escolas conduzir à decisão de passarmos a ter gestores a dirigi-las, trocaremos um erro por outro erro. Certamente um erro menor por um erro maior.

Uma escola devia ser dirigida por professores, que deviam ser educadores. E poderia ser gerida por gestores, de modo a libertar os educadores para as tarefas que lhes são próprias.

Há muito tempo que a tarefa de governar se tornou quase só na tarefa de gerir dinheiros públicos. E, por isso, há muito também que a educação passou a ser para os governantes - tal como a saúde, por exemplo - fundamentalmente uma questão de dinheiro. Não é de estranhar, portanto, que se fale em entregar a direcção das escolas a gestores profissionais...

Quando falam de gestores profissionais para as escolas estão a falar de um assunto da área económica e não de uma questão educativa. E seria interessante que se falasse de questões educativas quando se fala de educação.

As verdadeiras questões da educação resultam de que nas escolas há pessoas jovens, que devem ser ajudadas, tanto quanto possível, a serem felizes. E em que a felicidade dessas pessoas, como a de todas as outras, consiste em satisfazerem a ânsia profunda que têm de verdade, de bem e de beleza. Não em terem coisas e conforto.

As escolas não são - e é essa a visão da economia - caixotes cinzentos cheios de equipamentos e estruturas, como cadeiras, mesas, computadores, bares e cantinas. São lugares sempre bonitos porque estão cheios de crianças, e as crianças, em grande parte, têm ainda os olhos limpos e a alma limpa. Têm aquela ingenuidade encantadora que lhes permite pensarem que nós, os adultos, somos bons...

"A melhor escola onde estive - disse-me uma vez uma colega - era uma espécie de barracão com salas onde chovia e entrava vento quase como na rua". A melhor escola não é a que tem boas condições materiais e é bem gerida. É, antes, aquela onde às crianças capazes de pensarem que os adultos são bons se juntam adultos que querem ser bons e sonham com tornar felizes as crianças. Nessa escola, mesmo que chova, há alegria e sonhos; aprende-se muito e aprendem-se coisas daquelas que são importantes.

Pode ser que a escola precise de gestores; mas precisa, muito principalmente, de educadores. Essa é que é a grande questão, na qual todos têm evitado tocar. Educadores são as pessoas raras que é preciso encontrar. Não há muitos educadores. O que há é aquilo a que chamamos professores e deveríamos chamar instrutores, porque se limitam quase todos a transmitir informação técnica das suas áreas específicas, sem tocarem na formação dos alunos como pessoas, em colaboração com os pais.

Se quiserem, coloquem nas escolas uma pessoa que faça as contas da cantina e do bar, substitua as lâmpadas fundidas e controle os gastos com detergente. Só não entendo é por que razão devemos entender que estão a ser tomadas, dessa forma, medidas educativas.




Paulo Geraldo

CUIDADOS COM A GRIPE H1N1

GRIPE “SUINA”

PERGUNTAS E RESPOSTAS:

1 . Quanto tempo dura o vírus da gripe “suína” em uma superfície lisa?
R: Até 10 horas.

2. Qual é a utilidade do álcool para limpar as mãos?
R: Torna o vírus inativo e o mata.

3 . Qual é o meio mais eficaz de infecção deste vírus?
R: O ar não é a forma mais eficaz para a transmissão do vírus, o fator mais importante para a fixação do vírus é a umidade, (mucosa do nariz, boca e olhos), o vírus não voa e não atinge mais de um metro distância.

4.- É fácil se contagiar em aviões?
R: Não, é um meio pouco propício para contágio.

5 . Como posso evitar o contágio?
R: No levar as mãos ao rosto, olhos, nariz e boca. Não ficar perto de pessoas doentes. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.

6 .- Q: Qual é o período de incubação do vírus?
R: Em média 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase que imediatamente.

7 . Quando se deve começar a tomar medicação?
R: Dentro de 72 horas depois do diagnóstico é muito bom, a melhora é de 100%.

8 . De que forma o vírus entra no corpo?
A: Pelo contato, ao dar as mãos ou beijar na bochecha e pelo nariz, boca e olhos

9 . O vírus é letal?
R: Não, o que provoca a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é pneumonia

10 . Quais os riscos dos familiares de pessoas que morreram?
R: Podem ser portadores e formar uma cadeia de transmissão.

11 .A água nas piscinas transmite o vírus?
R: Não, porque contém químicos e cloro.

12 .O que faz o vírus quando provoca a morte?
R: Uma cascata de reações, tais como insuficiência respiratória; a pneumonia grave é a que causa a morte.

13.Quando se inicia o contágio,antes ou até que os sintomas aparecem?
R: Desde que se tem o vírus, antes dos sintomas.

14 .Qual é a probabilidade de recaída com a mesma doença?
R: 0%, pois a recaída imuniza o vírus da gripe “suina”.

15 .Onde é que se encontra o vírus no ambiente?
R: Quando uma pessoa espirra ou tosse, o vírus pode permanecer nas superfícies lisas, como portas, dinheiro, papéis, documentos, desde que haja umidade. Desde que não se esterilize o ambiente é extremamente recomendável a higiene das mãos.

16 . Se eu for a um hospital particular vão me cobrar pelo remédio?

R: Não, existe um acordo de não cobrar porque o governo está entregando os remédios a todas as instituições de saúde públicas e privadas.

17 . O vírus ataca mais os asmáticos?
R: Sim, os pacientes são mais suscetíveis, mas tratando-se de um novo germe todos nós somos igualmente suscetíveis.

18 .Qual é a população estária que este vírus está atacando?
R: De 20 a 50 anos de idade.

19 . É útil cobrir a boca?
R: Há algumas máscaras de boca de mais qualidade que outras, mas se você for saudável é contraproducente, pois o vírus por seu tamanho atravessa a máscara como se ela não existisse e usando-a cria-se na área do nariz e boca um micro clima úmido propício ao desenvolvimento viral; mas se você já está infectado use-a para NÃO infectar outras pessoas; é relativamente eficiente.

20 . Posso fazer exercício ao ar livre?
R: Sim, o vírus não anda no ar e nem tem asas.

21 . Tomar Vitamina C serve para alguma coisa?
R: Não serve de nada para prevenir o contágio deste vírus, mas ajuda a resistir seu ataque.

22 . Quem está a salvo desta doença ou quem é menos suscetível?
R: A salvo ninguém está, o que ajuda é a higiene dentro de casa, escritórios, utensílios e evitr ir em locais públicos.
23 . O vírus se move?
R: Não, o vírus não tem asas nem pernas, uma pessoa contaminada o faz entrar no interior do organismo.

24 . Os animais de estimação se contagiam com o vírus?
R: Com este vírus NÃO, provavelmente se contagiam com outro tipo de vírus.

25 . Se eu vou a um velório de alguém que morreu deste vírus posso infectar-me?
R: NÃO.

26 . Qual é o risco de mulheres grávidas contrair este vírus?
R: As mulheres grávidas têm o mesmo risco, mas é em dobro, elas podem tomar antivirais em caso de contágio mas com rigorosa supervisão médica.

27 . O feto pode ter lesões se uma mulher grávida estiver contagiada por este vírus?
R: Não sabemos que estragos pode fazer no processo, pois é um vírus novo.

28 . Posso tomar ácido acetilsalicílico (aspirina)?
R: Não é recomendado, pode causar outras doenças, a menos que você já o utiliza por prescrição médica para problemas coronários, nesse caso, continue tomando-o.

29 . Ajuda alguma coisa tomar antivirais antes dos sintomas?
R: Não ajuda em nada.

30 . As pessoas com HIV, diabetes, aids, câncer, etc., podem ter maiores complicações do que uma pessoa saudável quando se contagia com o vírus?
R: Sim.

31 . Uma gripe convencional forte pode se converter em influenza?
R: NÃO.

32 . O que mata o vírus?
R: O sol por mais de 5 dias no meio ambiente, o sabão, os antivirais, o álcool gel.

33 . O que fazem nos hospitais para evitar contágios em outros pacientes que não têm o vírus?
R: O Isolamento.

34 . O álcool gelé eficaz?
R: Sim, muito eficaz.

35 . Se eu sou vacinado contra a gripe da estação estou segura contra este vírus?
R: Não serve para nada, ainda não há vacina para este vírus.

36 . Este vírus está sob controle?
A: Não totalmente, mas as autoridades da saúde estão tomando medidas agressivas de contenção.

37 . O que significa passar do alerta 4 ao alerta 5?
R: A fase 4 faz as coisas diferentes na fase 5; isso significa que o vírus se propagou de pessoa a pessoa em mais de 2 países, e a fase 6 é que se propagou em mais de 3 países .

38 . Quem foi infectado por este vírus e se cura, fica imune?
R: Sim.

39 .. As crianças com tosse e gripe têm influenza?
R: É pouco provável, as crianças são pouco afetadas.

40 . Quais as medidas que as pessoas que trabalham devem tomar?
R: Lavar as mãos várias vezes ao dia.

41 . Eu posso me contagiar ao ar livre?
R: Se há pessoas infectadas e que tossem ou espirram sim, pode acontecer, mas o ar é um meio de pouco contágio.

42 . Pode-se comer carne de porco?
R: Sim, pode e não há nenhum risco de contágio.

43 . Qual é o fator determinante para saber se o vírus já está controlado?
R: Embora a epidemia esteja controlada agora, no inverno boreal (hemisfério norte) pode retornar e ainda não haverá vacina.

ENVIE A SEUS CONTATOS, PARA QUE TODOS FIQUEM BEM INFORMADOS.

terça-feira, 28 de julho de 2009

AINDA TOMAREMOS UM CAFÉ



AINDA TOMAREMOS UM CAFÉ

Um professor, diante de sua classe de filosofia, sem dizer uma só palavra,
pegou um pote de vidro, grande e vazio, e começou a enchê-lo com bolas de golf.

Em seguida, perguntou aos seus alunos se o frasco estava cheio e, imediatamente, todos disseram que sim.

O professor então, pegou uma caixa de bolas de gude e a esvaziou dentro do pote.
As bolas de gude encheram todos os vazios entre as bolas de golf.

Voltou a perguntar se o frasco estava cheio e voltou a ouvir de seus alunos que sim.

Em seguida, pegou uma caixa de areia e a esvaziou dentro do pote.
A areia preencheu os espaços vazios que ainda restavam e ele e perguntou novamente
aos alunos, que responderam que o pote agora estava cheio.

O professor pegou um copo de café (líquido) e o derramou sobre o pote umedecendo a areia.

Então o professor falou:

'Quero que entendam que o pote de vidro representa nossas vidas.

As bolas de golf são os elementos mais importantes, como Deus, a família e os amigos. São com as quais nossas vidas estariam cheias e repletas de felicidade.
As bolas de gude são as outras coisas que importam: o trabalho, a casa bonita, o carro novo, etc.
A areia representa todos as pequenas coisas. Mas se tivéssemos colocado a areia em primeiro lugar no frasco, não haveria espaço para as bolas de golf e para as de gude.

O mesmo ocorre em nossas vidas. Se gastarmos todo nosso tempo e energia com as pequenas coisas nunca teremos lugar para as coisas realmente importantes.
Prestem atenção nas coisas que são primordiais para a sua felicidade.
Brinquem com seus filhos, saiam para se divertir com a família e com os amigos,
dediquem um pouco de tempo a vocês mesmos, busquem a Deus e creiam nele, busquem o conhecimento, estudem, pratiquem seu esporte favorito...
Sempre haverá tempo para as outras coisas, mas ocupem-se das bolas de golf em primeiro lugar.
O resto é apenas areia.'

Um aluno levantou e perguntou o que representava o café.

Bom que me fizestes esta pergunta, pois o café serve apenas para demonstrar
que não importa quão ocupada esteja nossa vida, sempre haverá lugar para tomar um café com um grande amigo.

Vale a pena refletir...


( Procure encenar o texto acima junto com os pais no dia da reunião de pais, para que reflitam o quanto é importante ter tempo com seus filhos, para isso faça algumas adaptações no texto)

Fonte: Blog Aprendizagem em ação, da Débora Melissa.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009




“ Alfabetização e letramento”

O texto analisado explicita bem a situação da alfabetização no
Brasil nas últimas décadas. Algumas pesquisas nacionais e internacionais traduzem essa lacuna e colocam o Brasil entre um dos piores índices do mundo. Segundo o teste PISA 2006 (sigla em inglês, Programa Internacional para Avaliação do Aluno), o País figura na 48º posição mundial (estudo feito com 56 países) no quesito leitura. Nesse teste, 56% dos jovens no nível um ou abaixo dele (a escala vai até cinco). Isso coloca que esses jovens só são capazes de localizar informações explícitas nos textos e fazer conexões simples. O SAEB 2003, amostra que 55% dos alunos da 4ª série, níveis de desempenho escolar crítico ou muito crítico em leitura. Neste mesmo teste, apenas 4,48% dos alunos da 4ª série possuem um nível de leitura adequado ou superior e 36,2% ainda estão começando a desenvolver a habilidade com leitura na 4ª série. O desenvolvimento da leitura e escrita também e bem reduzido de uma série para outra (até a conclusão do ensino médio).
Alguns saudositas acham que voltando as práticas aplicadas na alfabetização de nossos avós, poderíamos sanar esses problemas, contudo isso não seria a solução, pois a maioria dessas dificuldades apresentadas na leitura e escrita e derivada de politicas educacionais e sociais. Não precisa ser um grande pesquisador em educação brasileira para saber em que classe e região encontramos os maiores índices de analfabetismo. Mesmo sem politicas voltadas a erradicação do analfabetismo, podemos ver (mesmo que lentamente) uma significativa diminuição do número de analfabetos entre o século XIX e o XXI. O aumento de alfabetizados desde o século XIX até hoje, aumentou de 18% para 83%, mesmo assim é um índice baixo para um país como o Brasil. É interessante frisar o que é entendido pelos governantes como sendo alfabetização. Esse entendimento coloca que uma pessoa que domina as primeiras letras, e tem habilidade básica ou inicial de ler e escrever, pode ser considerada alfabetizada. Magda Soares, relata essa visão governamental em seu texto “A ressignificação do conceito de alfabetização nos Censos”:
(...) até os anos 40 do século passado, os questionários do Censo indagavam, simplesmente, se a pessoa sabia ler e escrever, servindo, como comprovação da resposta afirmativa ou negativa, a capacidade de assinatura do próprio nome. A partir dos anos 50 e até o último Censo (2000), os questionários passaram a indagar se a pessoa era capaz de “ler e escrever um bilhete simples”, o que já evidencia uma ampliação do conceito de alfabetização: já não se considera alfabetizado aquele que apenas declara saber ler e escrever, genericamente, mas aquele que sabe usar a leitura e escrita para exercer uma prática social em que a escrita é necessária.
O conceito de alfabetização, ganhou novas definições, que dependem do estágio em que o “alfabetizado” se encontra. Surge então a denominação “alfabetizado funcional”, aonde a pessoa é capaz de utilizar a leitura e a escrita para fazer frente às demandas de seu contexto social e usar essas habilidades para continuar aprendendo e se desenvolvendo ao longo da vida. A ampliação do conceito de alfabetização se manifesta também na escola, na qual pensava-se que a criança só entrava no mundo da leitura e escrita, pelo aprendizado das primeiras letras e a codificação decodificação da linguagem. Contudo na década de 1980, o surgimento de concepções psicológicas, lingüísticas e psicolinguisticas de leitura e escrita vêm mostrando que, se o aprendizado das relações entre as letras e os sons da língua é uma condição do uso da língua escrita, esse uso também é uma condição da alfabetização ou do aprendizado das relações entre as letras e os sons da língua.
Nesse momento surge a visão de que alfabetizar não seria somente o domínio das primeiras letras, ele envolveria saber utilizar a língua escrita nas escrita nas situações em que essas são necessária, lendo e produzindo textos. Essa nova dimensão ficou conhecida como letramento. Servindo para designar o conjunto de conhecimentos, atitudes e de capacidades necessários para usar a língua em práticas sociais.
Podemos concluir que todas as dificuldades atuais no campo da alfabetização é decorrente de um passado de desigualdades sociais e analfabetismo, além de um presente na qual as expectativas da sociedade em relação aos resultados pedem urgência nessas soluções.

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO




“ Alfabetização e letramento”


O texto analisado explicita bem a situação da alfabetização no
Brasil nas últimas décadas. Algumas pesquisas nacionais e internacionais traduzem essa lacuna e colocam o Brasil entre um dos piores índices do mundo. Segundo o teste PISA 2006 (sigla em inglês, Programa Internacional para Avaliação do Aluno), o País figura na 48º posição mundial (estudo feito com 56 países) no quesito leitura. Nesse teste, 56% dos jovens no nível um ou abaixo dele (a escala vai até cinco). Isso coloca que esses jovens só são capazes de localizar informações explícitas nos textos e fazer conexões simples. O SAEB 2003, amostra que 55% dos alunos da 4ª série, níveis de desempenho escolar crítico ou muito crítico em leitura. Neste mesmo teste, apenas 4,48% dos alunos da 4ª série possuem um nível de leitura adequado ou superior e 36,2% ainda estão começando a desenvolver a habilidade com leitura na 4ª série. O desenvolvimento da leitura e escrita também e bem reduzido de uma série para outra (até a conclusão do ensino médio).
Alguns saudositas acham que voltando as práticas aplicadas na alfabetização de nossos avós, poderíamos sanar esses problemas, contudo isso não seria a solução, pois a maioria dessas dificuldades apresentadas na leitura e escrita e derivada de politicas educacionais e sociais. Não precisa ser um grande pesquisador em educação brasileira para saber em que classe e região encontramos os maiores índices de analfabetismo. Mesmo sem politicas voltadas a erradicação do analfabetismo, podemos ver (mesmo que lentamente) uma significativa diminuição do número de analfabetos entre o século XIX e o XXI. O aumento de alfabetizados desde o século XIX até hoje, aumentou de 18% para 83%, mesmo assim é um índice baixo para um país como o Brasil. É interessante frisar o que é entendido pelos governantes como sendo alfabetização. Esse entendimento coloca que uma pessoa que domina as primeiras letras, e tem habilidade básica ou inicial de ler e escrever, pode ser considerada alfabetizada. Magda Soares, relata essa visão governamental em seu texto “A ressignificação do conceito de alfabetização nos Censos”:
(...) até os anos 40 do século passado, os questionários do Censo indagavam, simplesmente, se a pessoa sabia ler e escrever, servindo, como comprovação da resposta afirmativa ou negativa, a capacidade de assinatura do próprio nome. A partir dos anos 50 e até o último Censo (2000), os questionários passaram a indagar se a pessoa era capaz de “ler e escrever um bilhete simples”, o que já evidencia uma ampliação do conceito de alfabetização: já não se considera alfabetizado aquele que apenas declara saber ler e escrever, genericamente, mas aquele que sabe usar a leitura e escrita para exercer uma prática social em que a escrita é necessária.
O conceito de alfabetização, ganhou novas definições, que dependem do estágio em que o “alfabetizado” se encontra. Surge então a denominação “alfabetizado funcional”, aonde a pessoa é capaz de utilizar a leitura e a escrita para fazer frente às demandas de seu contexto social e usar essas habilidades para continuar aprendendo e se desenvolvendo ao longo da vida. A ampliação do conceito de alfabetização se manifesta também na escola, na qual pensava-se que a criança só entrava no mundo da leitura e escrita, pelo aprendizado das primeiras letras e a codificação decodificação da linguagem. Contudo na década de 1980, o surgimento de concepções psicológicas, lingüísticas e psicolinguisticas de leitura e escrita vêm mostrando que, se o aprendizado das relações entre as letras e os sons da língua é uma condição do uso da língua escrita, esse uso também é uma condição da alfabetização ou do aprendizado das relações entre as letras e os sons da língua.
Nesse momento surge a visão de que alfabetizar não seria somente o domínio das primeiras letras, ele envolveria saber utilizar a língua escrita nas escrita nas situações em que essas são necessária, lendo e produzindo textos. Essa nova dimensão ficou conhecida como letramento. Servindo para designar o conjunto de conhecimentos, atitudes e de capacidades necessários para usar a língua em práticas sociais.
Podemos concluir que todas as dificuldades atuais no campo da alfabetização é decorrente de um passado de desigualdades sociais e analfabetismo, além de um presente na qual as expectativas da sociedade em relação aos resultados pedem urgência nessas soluções.


Autor: Antônio Augusto Gomes Batista

quinta-feira, 23 de julho de 2009

PROJETO DE LEITURA



Escola Municipal São Pedro.
PROJETO DE LEITURA

Na trilha do Conhecimento, descobrindo novos mundos através da leitura.

Escola Municipal São Pedro
Professores: Agnes, Cleonice, Claydson, Djanira, Gildete, Gizélia, Josiane, Marines, Maria, Simone, Sérgio, Vera.
Direção: Aroldo e Marilucia.
Coordenação Pedagógica: Giselda Monteiro.

Na trilha do Conhecimento, descobrindo novos mundos através da leitura.


INTRODUÇÃO:

“Lê-se para entender o mundo, para viver melhor. Em nossa cultura, quanto mais abrangente a concepção de mundo e de vida, mais intensamente se lê, numa espiral quase sem fim, que pode e deve começar na escola, mas pode (nem costuma) encerrar-se nela. ”(LAJOLO, 1995).

O Projeto “Na trilha do conhecimento, descobrindo novos mundos através da leitura” tem como objetivo principal inserir o educando no mundo da leitura funcional e convencional como nos faz refletir Marisa Lajolo (1995) quando deixa entendido que “como fonte de prazer e de sabedoria, a leitura não esgota seu poder de sedução nos estreitos limites da escola”. Pretende-se com o Projeto continuar uma jornada de leitura significativa no contexto escolar e além desse espaço, preiteamos essa meta junto às crianças desta entidade escolar no mundo da leitura significativa e que esta leitura ultrapasse os muros da escola e siga o aluno durante sua vida.
Fica em aberto tanto, para educadores, quanto para os alunos, a criação e produção de outras ementas ou subtítulos que venham a calhar no objetivo maior: a Leitura como fonte de prazer e aprendizagem.

OBJETIVO GERAL:

Inserir as crianças no mundo da leitura significativa proporcionando situações diversificadas de leitura (escrita), na busca de sanar dificuldades encontradas no cotidiano escolar nas diversas áreas de conhecimento.

JUSTIFICATIVA:

Nos últimos anos, a leitura tem sido centro das discussões nos âmbitos educacionais da sociedade. Vários Programas /Projetos foram postos a disposição da população brasileira, pelo governo para incentivar o hábito de leitura: Política Nacional do Livro, Leitura e Biblioteca (Fome de livro), entre outros. Contudo, mesmo diante da “disponibilização” da leitura ao povo brasileiro, percebe-se que este acesso, ainda não está sendo suficiente para sanar dificuldades causadas pelo não contato com a leitura constante, o que acaba causando conseqüências serias dentro das aéreas de conhecimento trabalhadas na escola, bem como, possíveis dificuldades de atuação dentro da sociedade. De acordo, com o levantamento feito na escola/conseqüentemente na comunidade, nota-se que a escola é a única fonte de ingresso para a leitura de grande parte do alunado matriculado na instituição.
A cidade de Irecê possui uma biblioteca pública a qual dispõe de um acervo muito rico e amplo para toda a população, porém, o acesso a mesma é difícil para a clientela da escola/bairro, por conta da distancia, bem como por falta de incentivo a leitura junto a população como um todo.
Diante de tais fatos, a equipe da Escola Municipal São Pedro, sente-se motivada a proporcionar essa trilhar em busca de descobrir e vivenciar novos mundos, procurando sanar através da leitura (e escrita) as dificuldades vivenciadas no cotidiano escolar e familiar. Segundo o autor francês Belleger “ a leitura basea-se no desejo e no prazer” e é justamente nesse, despertar do desejo pela leitura, que estamos buscando o prazer no ler (no aprender). A equipe da Escola São Pedro por meio deste Projeto “Na trilha do conhecimento, descobrindo novos mundos através da leitura” vem tentar proporcionar um trilhar mágico rumo a aprendizagem significativa.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

• Proporcionar leituras diversas;
• Identificar recursos para estratégias de leituras;
• Estimular a linguagem oral;
• Ter acesso e conhecer diversos tipos de textos;
• Participar de diversos momentos de leitura;
• Manusear cuidadosamente o material usado para realizar as leituras;
• Socializar momentos de leitura;
• Trocar idéias e privilegiar a construção de sentido dos textos, estabelecendo relações com a realidade os alunos;
• Aprimorar a escrita diversificada;
• Refletir sobre a linguagem oral e escrita:
• Desenvolver a escrita através da pratica de leitura;
• Despertar o gosto pela leitura, através do habito de ler, ouvir, cantar interpretar...
• Fazer parte de situações de leitura, mesmo que ainda não saiba ler convencionalmente;
• Fazer leituras de imagens;
• Buscar fazer intercâmbios entre as escolas municipais;
• Promover situações onde aconteça a leitura em voz alta;
• Proporcionar a leitura individual para estimular preferências e formar leitores autônomos;
• Compreender a natureza de relação oral e escrita;
• Identificar a função de cada tipo de texto;
• Ampliar a capacidade narrativa lingüística;
• Relacionar situações de letras no seu cotidiano;
• Ter acesso aos diversos tipos de textos;
• Compartilhar opiniões, idéias e preferências sobre leituras realizadas;
• Utilizar pistas lingüísticas para antecipação, inferências, seleção;
• Proporcionar momentos de leituras para a comunidade;
• Divulgar livros, autores disponíveis na biblioteca escolar;
• Realizar estudos literários;
• Incentivar o uso freqüente da biblioteca da escola;
• Incentivar o empréstimo de livros do acervo da biblioteca da escola;
• Buscar criar junto com os educadores a biblioteca de sala;
• Incentivar a reescrita de contos, historias...
• Confeccionar cartazes falando sobre o projeto;
• Escrever textos mediante indicações e sugestões dos educadores;
• Enriquecer o vocabulário de alunos e professores e demais funcionários;

ETAPAS A SEREM DESENVOLVIDAS:

• Levantamento de dados sobre a necessidade quanto ao aceso a leitura;
• Discussão com a equipe escolar sobre a elaboração do projeto, mediante as necessidades encontradas;
• Apresentação do aos alunos/pais/comunidade;
• Confecção de cartazes e murais para a divulgação do Projeto, feitos por alunos com auxilio do educador/a;
• Desenvolvimento das atividades pensadas para execução dentro do projeto, que proporcionem momentos de leitura;
• Visitas às bibliotecas da cidade e de Escolas mais próximas o bairro (Fundação Bradesco)
• Avaliação sobre os aspectos que o Projeto tem contribuído para a aprendizagem dos alunos (por grupo);
• Socialização dos rendimentos (e não rendimentos) no decorrer do desenvolvimento do Projeto;
• Avaliação constante das atividades realizadas dentro do Projeto e seus reflexos na/para a aprendizagem do educando, tendo a avaliação como ponto de partida para um recomeço do que não foi satisfatório;


ATIVIDADES PROPOSTAS:

• Levantamento de idéias junto aos discentes em busca de soluções para as dificuldades encontradas acerca da leitura;
• Produzir cartas (ofícios) coletivas para enviar a entidade com pedidos de doação de livros;
• Desenvolver campanhas via internet para divulgação do Projeto e arrecadação de materiais (livros) para enriquecimento do Projeto;
• Selecionar materiais disponíveis na Escola e Secretaria de Educação Esporte e Lazer para elaboração e uso do/no Projeto;
• Criar uma mini-biblioteca de sala para o acesso freqüente leitura;
• Divulgar o Projeto em todos os grupos (ano) da Escola e demais escolas da Rede Municipal e Privada de Irecê;
• Promover eventos para arrecadação de livros visando enriquecer o acervo d biblioteca da escola e de sala;
• Confeccionar fantoches, brinquedos para dramatização das leituras escolhidas;
• Dar abertura para pais, alunos e pessoas da comunidade para participar de rodas de leituras;
• Intercambio entre escolas da cidade de Irecê e outras;
• Momentos de leituras compartilhadas, individuais ou coletivas n início da aula;
• Atividades que envolvam, danças, música, teatro e outros, para enriquecimento da leitura e escrita;
• Campeonato de leitura, como incentivo á pratica da mesma;
• Leituras feitas pelo professor e pelos alunos de gêneros textuais diversificados;
• Rodas de leituras para a socialização de determinada tipologia estudas ou de sua preferência;
• Reescrita de contos, poesias, fabulas, e outros;
• Visitas às bibliotecas da cidade;
• Pesquisas e discussões acerca de determinados autores e estudados ou de suas preferências;
• Acompanhamento do Projeto através de fichas de avaliação, relatos e auto-avaliação;
• Campanhas junto à comunidade para ampliar o acervo da biblioteca;
• Buscar parcerias com ONGs. solicitando livros de literatura e outros materiais escritos;
• Escrever e revidar textos diversos para possíveis publicações de livrinhos produzidos pelos alunos:
• Promover concursos de escritas dentro da escola:
• Concurso de leitura e produção de texto;

MATERIAIS UTILIZADOS:

Livros, jornais, revistas, panfletos, cartazes, gibis, Recursos áudio visuais, material individual do aluno, recursos paradidáticos...

METODOLOGIA:

As atividades que neste Projeto foram sugeridas tem a finalidade de suprir a carência de leitura existente na Escola Municipal São Pedro e incentivar a pratica da mesma.
A literatura infantil é um começo que torcemos que para que muito não tenham fim. Ler e adquirir o gosto pela leitura, como dizem é como andar de bicicleta... Quem aprende a gostar de ler, compara a leitura com a mais deliciosa barra de chocolate, encara as mais perigosas aventuras, desvenda segredos, encontra castelos, reis, rainhas e príncipes e princesas.
O encanto é a chave para formarmos um leitor.
Vigotsky (2001), busca a interação para apropriar-se do conhecimento, cabendo ao professor o papel de mediador do processo de aprendizagem das crianças. Kleimam, (2000) nos dar suporte, visando, assim como nós, “estratégias” de leituras eficientes que permitam ao aprendiz compreensão da palavra escrita, a fim de funcionar plenamente na sociedade que impõe a cada dia mais exigências de letramento, isto é, de contato e familiaridade com a leitura/escrita para sobrevivência.
Já em artigo publicado na Revista Pedagógica (jan/fev.2007) Maria Versiane, busca compreender a idéia de leitura como uma “viagem”.
[...] gostaria de propor uma reaproximação da idéia de leitura e literatura como “viagem”, aqui entendida como possibilidade de interação que leva os leitores a experimentar o que conhecem pela via da linguagem e da imaginação. Cientes de que a viagem pode não estar livre de perigos, problemas, incômodos e qualquer tipo de descoberta, podemos voltar bem diferentes do que éramos antes de “embarcar”.
A equipe da Escola Municipal São Pedro, acredita nessa viagem ao mundo da leitura, onde também busca através de atividades diversificadas, leituras e escritas, conquistar /despertar o gosto pela leitura, bem como entra na defesa do uso funcional no cotidiano de cada um.
Somos cientes das dificuldades existentes e vindouras nesta luta em busca de envolver as nossas crianças no ato de ler e de compreender. Acreditamos que a leitura deve ser um processo que envolva a compreensão critica do ato de ler, não deixando-a esgotar-se na decodificação pura da palavra escrita. Assim como defende Paulo Freire, o ato de ler não para por aí, a leitura de mundo, sobre tudo, precede da leitura da palavra e” linguagem e realidade se prendem dinamicamente”(FREIRE, 2006)
Desejamos despertar nos educandos, pais e comunidade e em nós educadores, uma leitura que adentre nos textos, que seja lida e compreendida, saboreada como a mais gostosa barra de chocolate e não apenas uma leitura que seja mecanicamente memorizadas ou “engolidas”.
Esperamos que todos nós educadores, junto com as crianças façamos essa “viagem através da leitura e que abram as portas, que descubramos mundos, que trilhemos rumos ao conhecimento.


AVALIAÇÃO:

A complexidade do fenômeno da avaliação é realçada por Perrenoud (1990), segundo o autor, não existe avaliação sem relação social e sem comunicação interpessoal, tratando-se de um mecanismo do sistema de ensino que converte as diferenças culturais em desigualdades escolares. Por outro lado, a analise do processo avaliatório mostra que:

Não existem medidas automáticas, avaliações sem avaliador nem avaliado; nem se pode reduzir um ao estado de atores que desenvolvem determinadas estratégias, para as quais a avaliação encerra uma aposta, sua carreira escolar, sua formação. (...) Professores e aluno se envolvem num jogo complexo cujas regras não estão definidas em sua totalidade, que se entende ao longo de um curso escolar e no qual a avaliação restringe-se um momento.( 1990, p.18)

O conteúdo escolar nos permite fazer uma analise processual do desenvolvimento cognitivo do aluno. Quando percebemos os avanços (ou não avanços) podemos a partir daí levar em conta esse processo elaborando elementos avaliativos mais significativos. A parir dessas observações constatadas e diagnosticadas durante cada bimestre o professor planeja e replaneja os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula. As anotações feitas pelo professor são importantes, mas não é tudo, há necessidades dos próprios alunos fazerem suas escritas e leituras individuais sobre o que já sabem antes e o que precisam aprender.
Ao participarem das escolhas no que diz respeito à leitura e a escrita de texto, o professor sistematizará o caminho mais adequado para verificar a intensidade do entendimento de seu aluno, podendo assim buscar caminhos que venham atender as dificuldades encontradas, superando-as no processo e desenvolvimento dos trabalhos.
Quando no final de cada bimestre, os alunos cumprirem um processo analítico “prova oral e escrita” além de outros elementos (instrumentos) que indiquem uma evolução na aprendizagem e escrita e permita ao professor conhecer a memória particular que cada um aprendeu” quanto mais completa for feita a analise sobre o conhecimento cognitivo da criança mais chance terá de ajudá-lo. (Gentile e Andrade, 2001).
No caso especifico da leitura e da escrita textual Bakhtin, afirma que a interação é o principal caminho para sanarmos as deficiências desse processo de construção do principal caminho para sanarmos as deficiências desse processo de construção do aluno enquanto ser social. Para Bakhtin, o sujeito se constitui ouvindo e assimilando as palavras e os discursos do outro (sua mãe, seu pai, seus colegas, sua comunidade etc...), fazendo com que essas palavras e discussões sejam processadas de forma que se tornem, em parte, as palavras do seu sujeito e, em partes do outro. Todo discurso, segundo Bakhtin, se constitui de uma fronteira do que é seu e daquilo que é do outro. O sujeito é visto por Bakhtin como sendo imbricado em seu meio social, sendo permeado e constituído pelos discursos que circundam.
Somente levando em consideração essas especificidades da linguagem humana podemos avaliar de fato o ser com o qual lidamos no dia a dia. Fazendo do dia a dia dele o nosso dia a dia enquanto mediador de processo de aprendizagem na construção da língua e suas especificidades. Seja ela popular ou erudita. O processo de avaliação deve ser visto de dentro para fora do ser avaliado, mas sem deixar validar o que vem de fora para dentro de cada ser.
Contudo, a equipe a Escola Municipal São Pedro, vem buscando e acreditando na leitura como uma das principais portas para sanar as dificuldades encontradas no processo de aprendizagem de nossos discentes e docentes.




EMBASAMENTO TEÓRICO:

“Pesquisas internacionais e nacionais são realizadas sobre a qualidade de ensino revelam que a educação de qualidade é aquela em que os alunos prendam o que é necessário para que possam vir a integrar-se e ter sucesso na sociedade. Esses alunos necessitam portanto, para aprender significativamente desenvolver e interpretar rapidamente informações, resolver problemas, tomar decisões, dentre outros aspectos. Portanto, nesse contexto, não faz mais sentido o desenvolvimento de aprendizagens meramente mecanizadas orientadas para reproduzir lições. Torna-se necessário promove-las como estimulação continua ao pensamento e desenvolvimento de habilidades mentais.”( LUCK, out./nov.2006)

È sabido que, no Brasil a leitura ainda constitui num grande problema. Contudo, há alguns anos, este problema vem sendo discutido mais abertamente nas escolas e demais aéreas educacionais. Acelera-se a corrida na busca para o Brasil deixar de ocupar um do s últimos lugares nas avaliações internacionais e nacionais, tendo como indicativo baixo conhecimentos atemáticos e em língua portuguesa (leitura e interpretação).
Da mesma maneira, como é urgente, também, no Brasil, a luta contra os salários baixos, a falta de saneamento e atendimento médico, moradia... entre outros tantos. Destas questões, acreditamos todas estarem ligada a não educação, ou seja, a educação é o ponto de partida para muitos entraves da sociedade brasileira.
Nos aqui da Escola Municipal São Pedro, estamos na defesa “que para melhorar as condições de vida do brasileiro è necessário melhorar a educação, e nos começamos com o incentivo a leitura” promovendo atividades mais prazerosas que estimulem a leitura com fluidez, buscando estratégias para que todos se sintam estimulados a ler. Fazendo assim, uma ponte onde o aluno é intermediário para a comunidade, levando para casa (comunidade) os conhecimentos adquiridos na escola.
Assim como Heloisa Luck, (2006) acreditamos também que uma Gestão Pedagógica precisa estar sempre focada na leitura a fim de promover uma educação de qualidade para os seus educandos e comunidade, promovendo assim uma educação em que os alunos realmente aprendam e que os professores realmente ensinem.

REFERÊNCIAS:

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. Ed. Cortez, 2006. 48. ed.São Paul KLEIMAN, Ângela. Oficina de Leitura: Teoria e pratica. 7ª ed.Campinas, SP. Pontes, 2000.
KAUFAMAN, Ana Maria Rodriguèz. Escola, leitura e produção de texto: Trad.
Inajara Rodrigues. Porto legre: Artes Médicas, 1995.
LAJOLO, Heloisa. Do muno da leitura para a leitura de Mundo. São Paulo: Àtica, 1995, p. 58.
Revista Nova Escola, jun/jul. 2006. pág.40.
Revista Nova Escola, jan/fev. 2005. pág. 26 a 33.
Revista Nova Escola, abr/mai. pág. 36,50 44.
Revista Pátio, fev/abr. 2005, ano IX, Nº 33, Artmed.
Revista Presença Pedagógica, ed. Dimensão. V. 13, N° 73, jan./fev 2007.
SOLE, Isabel. Estratégias de leituras. 6ª Ed. Porto Alegre. Artmed 1998.